Fabricação é na incubadora de empresas da UFPA em Belém.
As empresárias paraenses Camila Bastos e Luciana Pereira decidiram investir na produção de chocolates finos à base de cacau e cupuaçu de alta qualidade, porém usando produção regional. A ideia do projeto surgiu quando a dupla ainda cursava a graduação na Universidade Federal do Pará (UFPA) e participou de uma competição da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
A empresa inspirada nas riquezas amazônicas, é um embrião na incubadora da UFPA, que funcionará no campus de Belém até ter condições de se manter sozinha no mercado.
PRODUÇÃO:
O diferencial dos produtos está na qualidade das amêndoas, principalmente a do cacau. Antes de chegar a Belém, a produção que vem da ilha do Combu, Medicilândia e Tomé-Açú, passa por um processo bem mais criterioso que o convencional. "Os frutos foram colhidos apenas maduros e a quebra dos frutos foi realizada toda ao mesmo tempo para não ter nenhuma fermentação inicial. Ele vai ser um cacau muito mais suave", complementa.
A capacitação para que os produtores consigam oferecer esse tipo de amêndoa é garantida pelas próprias empresárias. Funciona como uma troca sustentável: elas recebem o cacau e o cupuaçu de maior qualidade, mas antes oferecem o conhecimento necessário para que os produtores agreguem mais valor ao produto. E é com esse compromisso entre ambas as partes que as amêndoas chegam até a pequena fábrica. Antes de virar chocolate, o "cupulate" passa por um longo processo. Primeiro, a matéria-prima é torrada, em seguida, moída para a separação total da amêndoa de sua casca. Depois, o cacau vai para a concha, onde serão acrescentados os outros ingredientes para a produção do chocolate.
A manteiga utilizada no processo é extraída do próprio cacau em outra máquina. A penúltima etapa é feita em um equipamento responsável por estabilizar a temperatura da massa, para que ela não derreta com facilidade. Depois, é só colocar nas formas que vão para a geladeira. Assim que endurece, o processo de fabricação está finalizado. Depois de embalados, os chocolates estão prontos para serem comercializados.
Todo o apoio estratégico para a a definição da logomarca, tipos de embalagem e distribuição dos produtos veio da própria universidade. Atualmente, as empresárias têm uma lojinha no campus da UFPA e contam ainda com o apoio de 12 pontos de vendas e um site com loja virtual. A meta das jovens é audaciosa: expandir os negócios, inclusive para o exterior. Em breve, elas querem conquistar os paladares pelo mundo todo com os sabores amazônicos. "A gente quer levar o nosso cacau, que é um cacau diferente, e não só ele, mas outros ingredientes que a gente tem aqui na região amazônica, que são únicos e têm características particulares", declara Camila a respeito dos planos para o futuro.
Por: É DO PARÁ
Mulheres em Araparí produzem doce orgânico livre de glúten e de lactose
Uma cooperativa de mulheres na cidade de Barcarena, nordeste do Pará, criou um chocolate natural e regional. A receita, desenvolvida em casa e transmitida entre gerações, une sustentabilidade, tecnologia e sofisticação e vem conquistando os restaurantes e chefes de cozinha de Belém.
É na ilha de Araparí, localizada a quase 330 km da capital, que está a matéria prima para esse chocolate diferente. Lá o cacau nunca precisou ser plantado e sempre esteve ao alcance de todos. Inclusive da família Oliveira, na qual as mulheres fazem a colheita do fruto usando ritual e truques próprios. Para alcançar os melhores frutos, que estão no alto das árvores, elas usam uma vara com uma pequena foice na ponta. Quando os paneiros estão cheios com o cacau, é a hora de voltar e iniciar a produção do chocolate na cooperativa criada por elas e suas vizinhas há dois anos.
PRODUÇÃO:
O cacau é quebrado, as amêndoas separadas e colocadas para fermentar em um reservatório de água durante oito dias. Em seguida, o material é transferido para uma barraca onde irá secar por mais uma semana. Em seguida, as amêndoas são levadas para a casa de uma das cooperadas para serem torradas. Depois, são colocados no pilão até serem transformadas em uma pasta cremosa para ser, então, colocadas em formas. O resultado deste processo é uma barra de chocolate orgânica, sem açúcar e livre de glúten e de lactose. O cuidado na produção artesanal e a qualidade da amêndoa utilizada permite que essas mulheres produzam um chocolate sofisticado e diferenciado que conta com um maior teor de cacau na mistura.
Parece trabalhoso, não é? Mas elas garantem que a produção ajuda a manter a saúde e até rejuvenesce. Uma das cooperadas, Eliana Pantoja, acredita inclusive que o chocolate tem efeitos afrodisíacos. O chocolate 100% natural da ilha de Araparí chamou a atenção de um grupo de universitários que ofereceram capacitação e apoio gratuito para que o produto conquistasse o mercado. Hoje, toda a produção é vendida para restaurantes e chefes de cozinha da capital. E essa “mãozinha” era o que a cooperativa precisava para alcançar o sucesso com uma receita da vovó, melhorada pela modernidade e com selo e status de uma delícia 100% do Pará.
Por: É DO PARÁ
PRODUÇÃO:
Por: É DO PARÁ
Mulheres em Araparí produzem doce orgânico livre de glúten e de lactose
É na ilha de Araparí, localizada a quase 330 km da capital, que está a matéria prima para esse chocolate diferente. Lá o cacau nunca precisou ser plantado e sempre esteve ao alcance de todos. Inclusive da família Oliveira, na qual as mulheres fazem a colheita do fruto usando ritual e truques próprios. Para alcançar os melhores frutos, que estão no alto das árvores, elas usam uma vara com uma pequena foice na ponta. Quando os paneiros estão cheios com o cacau, é a hora de voltar e iniciar a produção do chocolate na cooperativa criada por elas e suas vizinhas há dois anos.
PRODUÇÃO:
O cacau é quebrado, as amêndoas separadas e colocadas para fermentar em um reservatório de água durante oito dias. Em seguida, o material é transferido para uma barraca onde irá secar por mais uma semana. Em seguida, as amêndoas são levadas para a casa de uma das cooperadas para serem torradas. Depois, são colocados no pilão até serem transformadas em uma pasta cremosa para ser, então, colocadas em formas. O resultado deste processo é uma barra de chocolate orgânica, sem açúcar e livre de glúten e de lactose. O cuidado na produção artesanal e a qualidade da amêndoa utilizada permite que essas mulheres produzam um chocolate sofisticado e diferenciado que conta com um maior teor de cacau na mistura.
Parece trabalhoso, não é? Mas elas garantem que a produção ajuda a manter a saúde e até rejuvenesce. Uma das cooperadas, Eliana Pantoja, acredita inclusive que o chocolate tem efeitos afrodisíacos. O chocolate 100% natural da ilha de Araparí chamou a atenção de um grupo de universitários que ofereceram capacitação e apoio gratuito para que o produto conquistasse o mercado. Hoje, toda a produção é vendida para restaurantes e chefes de cozinha da capital. E essa “mãozinha” era o que a cooperativa precisava para alcançar o sucesso com uma receita da vovó, melhorada pela modernidade e com selo e status de uma delícia 100% do Pará.
Por: É DO PARÁ