FUNDAÇÃO CULTURAL DO PARÁ CURSOS DIVERSAS LINGUAGENS

 As instituições "Curro Velho" e "Casa da Linguagem" (em Belém do Pará) ligadas a Fundação Cultural do Pará (FCP) oferecem mais de 100 opções de cursos em diversas linguagens artísticas como dança, violão, percussão, serigrafia, xilogravura, teatro, desenho e entre outras.


 Interessados façam inscrições nas instituições. As oficinas são destinadas a população em geral, principalmente aos alunos da rede pública de ensino que ganham inscrição gratuita, aos demais interessados é cobrada taxa única de R$ 20 na inscrição. 

LINGUAGEM VERBAL:

 Na área da linguagem verbal ofertados na Casa da Linguagem, terão oficinas como Leitura e interpretação de texto, criação de textos narrativos, libras, jogos literários na escola e uso do dicionário.


LINGUAGEM ARTÍSTICA:

 Além das oficinas de verbal, no Curro Velho existem outras opções de oficinas de linguagem, como musical, cênica, linguagem visual e entre outras. Na área de audiovisual, existe a oficina inovadora de interações audiovisuais que tem objetivo realizar experiências com dispositivos digitais e meios naturais.




SERVIÇO: 

Oficinas do Curro Velho - FCP
Endereço: Rua Prof. Nelson Ribeiro, 287, com Rua Nelsom Ribeiro.
Valor: Grátis - alunos da rede pública; R$ 20 - para os demais.
Info: (91) 3184-9100 / 3244-6240

Oficinas Casa da Linguagem
Endereço: Av. Nazaré, 31, com Av Assis de Vasconcelos.
Info: (91) 3184-9100 / 3210-2250

HISTÓRIA:

Curro Velho:

 O Curro Velho foi o primeiro matadouro de animais da cidade (especie de açougue), chamado por "Curro Público de Belém" construído e inaugurado pelo presidente da Província, Francisco Carlos Brusque, em 1861. Seu estilo arquitetônico é resultado da forte influência neoclássica sofrida pela arquitetura paraense, em meados do século XIX, tendo como exemplos significativos: o Teatro da Paz, o Mercado de São Braz e o Palácio Antônio Lemos. 

 Durante 40 anos, o Curro Público reinou absoluto, fornecendo carne de origem certa e sabida na capital, até que no início do século XX, quando foi atropelado por novas técnicas de abate e pelo crescimento da cidade. O tempo machucava a velha Instituição. Em 1905, o intendente Antônio Lemos inaugurou novo matadouro, na Vila de Pinheiros (atual Icoaraci). O Curro ainda resistiu sete anos, sendo desativado em 1912. Daí em diante viveu longas temporadas de abandono, abrigou atividades insólitas, chegando a ser depósito de gás e outros produtos químicos. Somente em 1983 teve o reconhecimento de seu valor, quando foi tombado. Cinco anos depois foi restaurado para abrigar o projeto da Fundação Curro Velho.

 O Curro, que conviveu muitos anos com a morte, renasceu em 1990 para recriar a vida. Uma alternativa na cidade situado no bairro do Telégrafo, às margens da Baia do Guajará, o Curro Velho tem uma localização privilegiada quanto ao seu aspecto simbólico. É síntese quando reúne em sua paisagem a arquitetura originária do colonizador europeu, a água e o horizonte do rio mar, os arredores com palafitas, a aglomeração humana da periferia carente de infra-instrutura e recreação. A ação pública do Governo do Estado do Pará, nos espaços físicos do Curro Velho, resignifica o monumento e o entorno, como área de sua relação com a sociedade.

Casa da Linguagem:

 A Casa da Linguagem, teve prédio construído em 1870 para ser a residência do casal "Coronel Francisco de Paula Bolonha" e "Henriqueta Barreto Bolonha". Sendo transformado no engenheiro Francisco Bolonha, que permaneceu no prédio até o ano de 1918. 

 O prédio faz parte do conjunto das antigas edificações ainda existentes nos arredores da Praça da República. Alugado ao Estado no governo de Lauro Sodré, o prédio passou a ser o Grupo Escolar Floriano Peixoto. Em 1933, já na interventoria de Magalhães Barata, foi vendido ao Estado e conservado em sua função até 1972. Restaurado em 1991, passou a funcionar como Conselho Estadual de Cultura e Casa da Linguagem, fazendo jus à memória da educação e da cultura.

 Sua localização é estratégica por estar na confluência de um dos principais cruzamentos do centro da cidade. É simbólica pelo seu histórico uso, sendo passagem obrigatória da maior festa religiosa dos paraenses o "Círio de Nazaré", com vista privilegiada ao evento.

Faça o download da grade de cursos em PDF.
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