PARAUAPEBAS MIX DE SABORES

 Imaginar o que se come em Parauapebas é mergulhar num caldeirão de mistura gastronômica com todos os sabores e variedades da culinária brasileira. Você já imaginou comer frango com quiabo e logo em seguida tomar um copo de açaí? Ou comer arroz com pequi e de sobremesa um bombom de cupuaçu?


 Estas misturas parecem ser um pouco estranhas, mas quem aqui quem chega traz consigo um pouco da cultura de sua terra e, aos poucos, vai incorporando costumes e hábitos daqueles que também vieram de outras regiões em busca de uma vida melhor.

 Assim, o município de Parauapebas, constituído em sua maioria por goianos, paraenses, mineiros, gaúchos, paulistas, maranhenses, tocantinenses e capixabas, não possui uma culinária própria. Ela se faz de toda essa mistura de gostos e paladares.

 Aqui encontramos muitos restaurantes de comidas típicas de diversas regiões, dentre eles podemos citar a Churrascaria Gaúcha, localizada na rua E, que, como o próprio nome sugere, traz como prato principal o tradicional churrasco gaúcho. Temos também o Veleiros, na rua F, o Peso do Pará, na rua E, o Bebericar Comes e Bebes, na Chácara do Sol e o Ponto do Tacacá, na rua A, que servem pratos da culinária paraense como o vatapá, o tacacá, a maniçoba, o pato no tucupi, a caldeirada, entre outros.

 Já os adeptos da comida nordestina podem encontrar pratos típicos dessa região, como buchada, panelada e sarapatel, nas barracas conhecidas popularmente como “de costa pra rua”, localizadas próximo à feira do produtor. E como representante das “quentíssimas” receitas baianas há o restaurante Sabores da Bahia, localizado no bairro Primavera, que oferece, além do famoso acarajé, a moqueca baiana.

 O prato que se caracterizou como um dos mais consumidos pela população parauapebense é o espetinho. Esta iguaria pode ser encontrada em vários pontos da cidade com preço bem acessível. Acompanhado de farofa, vinagrete, mandioca e, às vezes, arroz, o popular espetinho agrada muitas pessoas que, por sua vez, possuem seus próprios hábitos alimentares.

 O que interfere, de certa maneira, na hora de escolher o que comer é o alto custo de alguns produtos que vêm de fora. Podemos citar como exemplo os frutos do mar que, por estarmos a uma distância considerável do litoral, alcançam preços exorbitantes. Ainda assim há aqueles que consomem estas iguarias, mesmo que seja em pouca quantidade.

 Quanto aos doces podemos dizer que há uma predominância da culinária paraense, já que os bombons de cupuaçu e de castanha-do-pará são apreciados em quantidades consideráveis.


Por Jandevânia Melo e Vanessa Vilarinho em Comunicar e Pensar 




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