A idéia de escola imaginária do futuro, com uso de realidade virtual, o tutor digital Clifford com inteligência artificial, sensores de retina e áudio, a orientadora educacional humana Rachel .
O tutor Clifford tem acompanhado os alunos por anos e entende seus pontos fortes e fracos. Ele personaliza cada aula para eles. Para uma criança que gosta de ler livros, ele ensina matemática e ciências do jeito tradicional no tablets. Se elas tem dificuldades, então oferece simulações holográficas, com uso de capacetes de realidade virtual para uma excursão, por exemplo, ao Egito antigo.
Assistindo a construção das pirâmides, as crianças aprendem a geometria de diferentes tipos de triângulos e a matemática desses grandes monumentos atemporais. Elas também aprendem sobre história e cultura antiga.
O tutor também ensina arte, música e biologia. Utilizando sensores avançados para observar o tamanho das pupilas das crianças, os movimentos dos olhos e mudança sutis no tom de voz, Clifford registra estados emocionais e níveis de compreensão dos assuntos. Sem a pressão do prazo para completar uma lição, e sem notas ou provas. Ainda assim, Clifford consegue dizer aos pais como a criança está se saindo e, pode orientar a orientadora educacional sobre o que ensinar.
A orientadora Rachel não faz aulas expositivas nem rabisca fatos e equações em um quadro. Ela está lá para escutar e ajudar, através de perguntas que ajudam a desenvolver os valores e o raciocínio das crianças e as ensina a colaborar umas com as outras. Ela tem a responsabilidade de garantir que os estudantes aprendem o que eles precisam, e orienta-os de modos que Clifford não consegue. Ela também ajuda com a parte física dos projetos, coisas feitas de materiais reais. Complementando o real e o virtual
Com Clifford como professor e Rachel como orientadora, as crianças nem percebem que o que elas estão fazendo é estudar. Parece que estão construindo coisas legais, jogando videogames e vivendo na história.
Já temos professores ótimos que incentivam e ensinam valores e trabalho em equipe. Acredite ou não, temos a capacidade de construir Clifford hoje. As ferramentas de inteligência artificial e assistentes digitais e os capacetes de realidade virtual em breve serão poderosos e baratos o suficiente para a aprendizagem holográfica.
Considere o capacete de realidade virtual do Facebook, Oculus Rift. Quando o Facebook lançou o Oculus Rift em março de 2016, ele custava US$ 599 e era preciso de um controle de US$ 199 e um PC gamer de US$ 1.000. O capacete e controle agora custam US$ 399 juntos e fazem o trabalho do PC gamer.
Podemos esperar que dentro de dois ou três anos, capacetes de realidade virtual custarão menos de US$ 100 e terão chips de inteligência artificial, permitindo que bilhões de pessoas se beneficiem da revolução educacional que finalmente será possível.