CÍRIO DE NAZARÉ 4º PATRIMÔNIO IMATERIAL BRASILEIRO

UNESCO - Patrimônio Cultural
UNESCO Patrimônio Cultural
 O Círio de Nazaré, que congrega milhares de fiéis todos os anos em Belém do Pará, foi incluído em 2014 na lista de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco através do Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

 Com esta inclusão, o Brasil passa a ter 4 bens imateriais protegidos, são eles: o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, e o Frevo de Pernambuco.

 O reconhecimento de uma prática como patrimônio imaterial não dertermina um aporte financeiro concreto, mas serve, como meio principal de promoção e visibilidade, além de abrir mais possibilidades para medidas de salvaguarda.

Para mais info acesse o artigo do IPHAN.

CÍRIO DE NAZARÉ:

 A festa em honra a Maria, Nossa Senhora de Nazaré, tem como principal cortejo o Círio, que ocorre desde 1793. A festa religiosa envolve outras celebrações que começam em agosto e duram por mais 15 dias após o Círio a quadra Nazarena. Para os paraenses é o momento de demonstração de fé e reafirmação de laços afetivos e familiares.




 Atualmente, o Círio de Nazaré agrega mais de dois milhões de pessoas no dia da procissão, promovendo um fato religioso com dimensões social, turístico, cultural e econômica. Sendo considerada a jornada de fé com maior concentração religiosas do mundo. O Círio ocorre há 220 anos contínuos e possui grande apelo popular. Em sua primeira realização, ja contou com cerca de 10 mil pessoas, atraídas por elementos que combinam a identidade brasileira: alegria, união, devoção e fé que dão movimento e vida.

 A origem do Círio é um mix de mitos e história contados por devotos. As festividades são centradas na devoção à imagem da Virgem de Nazaré que foi encontrada por um homem do campo. Ele descobriu uma pequena imagem entre as pedras às margens do igarapé Murutucu, atualmente local da Basílica de Nazaré. O homem levou a imagem para casa e no dia seguinte ao acordar, ela havia desaparecido. e re-encontrada novamente no mesmo lugar.


 O fenômeno repetiu-se várias vezes, até que o governador da época mandou que a imagem fosse levada para a capela do Palácio do Governo, onde ficou guardada pelos soldados. Mas, no dia seguinte a mesma foi de novo encontrada às margens do igarapé, com gotas de orvalho e carrapichos presos a seu manto, indicando uma longa caminhada. O Círio de Nazaré revive esse trajeto – o ir e vir – feito pela Santa.


PATRIMÔNIOS BRASILEIROS:

- Samba de Roda do Recôncavo Baiano:

Para mais info acesse o artigo do IPHAN





- Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi:

Para mais info acesse o artigo do IPHAN



- Frevo de Pernambuco:

Para mais info acesse o artigo do IPHAN



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